segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Informações x Conhecimentos x Folclores

É difícil criar uma criança atualmente sem ficar ultrapassada. Foi ontem que eu trocava as fraldas de minhas sobrinhas, e dava papinha a elas com 3 meses de idade.
Hoje, não defendo mais este conceito.

Aprendi com o curso de gestante e juntamente com a pediatra de meu filho, Célia Cristina F. L. Machado, que é muito importante a amamentação do peito unicamente até os 6 meses de idade.

"Criança que alimenta-se somente do leite materno não fica doente", diz a pediatra. Realmente, esse fim de semana foi um inferno aqui em casa. Thiago, o pai, ficou gripado; consequentemente, passou para a mãe. Mas o único que se livrou foi o Raphael. O máximo que fiz, foi dar um banho porque eu achei que estava ficando um pouco febril. Mas, acho que não era nada!

Outro conceito que aprendi foi o umbigo: o Raphael tem uma hérnia de umbigo, comum em bebês. Mas, tive que escutar: "Você fez o menino berrar muito, por isso que o umbigo dele ficou para fora! Põe uma moeda aí, menina!" Imagina a cara da pediatra, quando perguntei se podia colocar a moeda(nem preciso falar, né?). Hoje, com 3 meses, quase 4 meses, o umbigo desinflou bastante. Acredito que no quinto mês, ele apresentará um umbigo "padrão". Nada de moedas, poderia ter causado uma infecção se colocasse uma moeda que passa na mão de todos, inclusive doentes.

Tem até uma estorinha: minha cunhada Letícia levou a filha no pediatra que era dela quando criança. Um dia levou a filha ao pediatra acompanhada da mãe, para pedir informações sobre as famosas cólicas. E ele respondeu que não podia fazer nada, somente massagens. A mãe da Letícia ficou pasma, e indagou: "e aquele chazinho que você pediu para dar a Letícia quando era bebê?" Ele respondeu que com os avanços da medicina, descobriu que o chazinho nada fazia. Engraçado, né?

Mas, as lições mais árduas de aplicar foram as primeiras que a pediatra pediu "não expô-lo em contato de cheiros fortes, como perfumes, colônias e entre outros. E, não deixe beijá-lo na cara, pois pode passar algumas bactérias que o bebê não têm anticorpos para combater." Como fazer para evitar, a gente comenta na semana, depois de uma ou duas semanas, cai no esquecimento.

Não fazem por mal! Ou não houveram orientações, ou não possuem conhecimento, ou não era tido este cuidado. Mas, é difícil!

Pedi a Unimed preventiva, onde fiz o curso de gestante, para elaborar um "curso para avós, tios, tias...." com o intuito de contradizer ou reforçar os conceitos. Assim, ficaria mais fácil de explicar para a família.



Até a próxima postagem...

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