quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Como previnir e tratar os problemas mais comuns da amamentação

Existem alguns problemas que são comuns durante a amamentação, principalmente nos primeiros dias. Tais problemas ocorrem devido a fatores que envolvem a mãe, a criança e bem como o ambiente em que ambas estão inseridas.

PROBLEMAS RELACIONADOS À MAMA

- FISSURAS DO MAMILO (bico do peito rachado):As fissuras do mamilo ocorrem no seio despreparado, devido à má posição da criança no momento da mamada e, principalmente, devido à técnica incorreta de sucção. O aparecimento de fissuras não significa interromper a amamentação. As fissuras causam dor mas não impedem que a mãe continue a amamentar seu bebê, até mesmo por que elas cicatrizam rapidamente se a mãe tomar as devidas providências.

Para evitar a fissura :
* A mãe deve preparar a mama durante o pré-natal utilizando estratégias para o fortalecimento dos tecidos areolar e mamilar, tais como: banho de sol nos seios, fricção de toalha, utilização de sutiã de algodão com orifício na região mamilar, passar uma bucha (sem sabão) nos seios no momento do banho.
* É comum as mães passarem cremes hidratantes no seio para prevenir estrias. CUIDADO! Passe no "seio" e não no mamilo. O uso de cremes poderá amenizar o aparecimento de estrias mas seu efeito sobre o mamilo será deixar a pele mais fina favorecendo o aparecimento de fissuras.
* A posição adequada da criança no momento da mamada é fundamental para o não aparecimento de fissuras.

Para tratar da fissura:
* A mãe deve corrijir a posição da mamada, seguindo as orientações citadas anteriormente.
* Os mamilos devem ser lavados apenas uma vez ao dia, no momento do banho, e deve-se usar pouco ou nenhum sabão.
* A mãe deve expor os mamilos ao ar e ao sol tanto quanto possível no intervalo das mamadas, ou dar banho de luz com lâmpadas de 40 watts, colocada a um palmo de distância da mama 10 minutos de cada lado, 3 x dia.
* Lavar os mamilos com o próprio leite materno após as mamadas, pois o leite materno possui efeito cicatrizante.
* A mãe deve mudar a posição costumeira, colocando a criança numa posição diferente para mamar.
* Nos casos graves, dependendo da extensão da fissura, a mãe deve suspender a sucção direta ao seio por um período de 24 a 48 hs, ordenhar a mama e oferecer o leite na colherinha ou conta-gota.

O uso tópico de pomadas cicatrizantes as vezes é indicado. No entanto, no momento da mamada deve-se lavar o seio retirando-se toda a pomada.

- INGURGITAMENTO MAMÁRIO (peitos muito cheios e doloridos): O ingurgitamento mamário, consiste em parte no aumento da quantidade de sangue e fluídos nos tecidos que suportam a mama (congestão vascular) e de certa quantidade de leite que fica retido na glândula mamária. Quando isto ocorre, as duas mamas ficam inchadas (aumentam de volume, dolorosas, quentes, vermelhas, brilhantes e tensas por causa do edema (líquido) nos tecidos. A mãe queixa-se de dor principalmente na axila e pode ter febre. O ingurgitamento geralmente ocorre alguns dias (2 a 5) após o nascimento (na apojadura) ou em qualquer outra época durante a amamentação, todavia, é mais difícil de acontecer em hospitais onde há alojamento conjunto e sistema de livre demanda precoce.

Para evitar o ingurgitamento:
* As mães devem amamentar no sistema de livre demanda logo após o parto e verificar se a criança mama em boa posição desde o primeiro dia.

Para tratar o ingurgitamento:
* A criança precisa continuar sugando.
* Quando a criança estiver satisfeita e os seios ainda estiverem muito cheios a mãe deve retirar o leite por expressão manual. Atualmente existem os bancos de leite materno e as mães que produzem bastante leite podem doar o leite em excesso para ajudar outras crianças que não podem mamar no seio de suas mães.
* O uso de um sutiã firme e confortável pode tornar o ingurgitamento menos doloroso

Fazer compressas geladas ou quentes sobre o seio por 20 min. Alternadamente às compressas deve-se fazer massagens com movimentos circulares que começam no mamilo e vão se estendendo vagarosamente para o restante do seio. Desta forma, o leite irá saindo lentamente e aliviará a dor. Mantenha essas condutas até que o ingurgitamento desapareça.

- MASTITE (inflamação da mama): O ingurgitamento mal tratado pode facilitar o início da mastite, que é facilmente diagnosticado: mamas quentes, febre, dor a palpação e podendo existir pus. O mastite é mais freqüente na 2ª e 3ª semanas depois do parto. A mãe deverá descansar por mais tempo. Deverá tirar uma licença de seu emprego. Se continuar a trabalhar a infecção poderá retornar.

Para evitar a mastite:
* As mães devem amamentar no sistema de livre demanda, e se certificar que o bebê está em posição adequada.
* Se o bebê não esvaziar a mama, complete com auto-ordenha, ou solicite colaboração para o esvaziamento por ordenha.

Para tratar a mastite:
* Aplique compressas úmidas mornas sobre a área afetada; antes de cada mamada e se for necessário também nos intervalos, até sentir alívio (5 a 10 min.) amamente até esvaziar a mama e massageie delicadamente, com movimentos circulares, as áreas afetadas enquanto estiver amamentando.
* Se necessário, o médico pode prescrever o uso de analgésico antes de proceder à auto-ordenha.
* Deve-se usar um sutiã que sustente bem a base da mama mas que não a aperte.
* Se houver demora no início do tratamento, pode se formar um abcesso mamário e, neste caso, a amamentação deve ser suspensa na mama afetada e a mãe deve ser encaminhada para a drenagem.

Após o tratamento, pode-se retomar a amamentação nos dois seios.

- DUCTO BLOQUEADO (leite empedrado): Essa situação é provocada pelo esvaziamento incompleto de um ou mais canais. Neste caso, o leite não drena porque está endurecido e, desta forma, bloqueia a passagem do leite pelos ductos. Uma "tumoração" dolorosa se forma na mama. A causa exata do ducto bloqueado não está clara, mas pode ser resultado de roupa apertada, ou porque a posição da criança não permite a mesma sugar eficientemente aquela parte da mama. Um "tabu" bastante comum entre as mães é que a criança não pode "arrotar" no seio porque o leite "pedra". Esta afirmação não é verdadeira. O fato da criança arrotar no seio não ocasionará o "empedramento do leite", ou seja, o bloqueio dos ductos mamários.

Para evitar o ducto bloqueado:
* As mães devem conhecer, durante o pré-natal, as técnicas de posição e pega de amamentação.
O bebê deve sugar até o completo esvaziamento da mama, caso isto não ocorra, proceder a ordenha manual.

Para tratar:
* A mãe deve se certificar que a posiçção da mamada está adequada para o bebê.
* A mãe deve variar a posição para amamentar de tal modo que o leite seja retirado de todos os segmentos da mama.
* A criança deve mamar freqüentemente do lado afetado.
* A mãe deve massagear delicadamente com movimentos circulares a parte afetada. A massagem deve começar no mamilo e se distanciar vagarosamente para o restante do seio.

Fonte : Aleitamento On-line

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Informações x Conhecimentos x Folclores

É difícil criar uma criança atualmente sem ficar ultrapassada. Foi ontem que eu trocava as fraldas de minhas sobrinhas, e dava papinha a elas com 3 meses de idade.
Hoje, não defendo mais este conceito.

Aprendi com o curso de gestante e juntamente com a pediatra de meu filho, Célia Cristina F. L. Machado, que é muito importante a amamentação do peito unicamente até os 6 meses de idade.

"Criança que alimenta-se somente do leite materno não fica doente", diz a pediatra. Realmente, esse fim de semana foi um inferno aqui em casa. Thiago, o pai, ficou gripado; consequentemente, passou para a mãe. Mas o único que se livrou foi o Raphael. O máximo que fiz, foi dar um banho porque eu achei que estava ficando um pouco febril. Mas, acho que não era nada!

Outro conceito que aprendi foi o umbigo: o Raphael tem uma hérnia de umbigo, comum em bebês. Mas, tive que escutar: "Você fez o menino berrar muito, por isso que o umbigo dele ficou para fora! Põe uma moeda aí, menina!" Imagina a cara da pediatra, quando perguntei se podia colocar a moeda(nem preciso falar, né?). Hoje, com 3 meses, quase 4 meses, o umbigo desinflou bastante. Acredito que no quinto mês, ele apresentará um umbigo "padrão". Nada de moedas, poderia ter causado uma infecção se colocasse uma moeda que passa na mão de todos, inclusive doentes.

Tem até uma estorinha: minha cunhada Letícia levou a filha no pediatra que era dela quando criança. Um dia levou a filha ao pediatra acompanhada da mãe, para pedir informações sobre as famosas cólicas. E ele respondeu que não podia fazer nada, somente massagens. A mãe da Letícia ficou pasma, e indagou: "e aquele chazinho que você pediu para dar a Letícia quando era bebê?" Ele respondeu que com os avanços da medicina, descobriu que o chazinho nada fazia. Engraçado, né?

Mas, as lições mais árduas de aplicar foram as primeiras que a pediatra pediu "não expô-lo em contato de cheiros fortes, como perfumes, colônias e entre outros. E, não deixe beijá-lo na cara, pois pode passar algumas bactérias que o bebê não têm anticorpos para combater." Como fazer para evitar, a gente comenta na semana, depois de uma ou duas semanas, cai no esquecimento.

Não fazem por mal! Ou não houveram orientações, ou não possuem conhecimento, ou não era tido este cuidado. Mas, é difícil!

Pedi a Unimed preventiva, onde fiz o curso de gestante, para elaborar um "curso para avós, tios, tias...." com o intuito de contradizer ou reforçar os conceitos. Assim, ficaria mais fácil de explicar para a família.



Até a próxima postagem...

“Dormir de barriga para cima é mais seguro”

Pastoral da Criança lança campanha: “Dormir de barriga para cima é mais seguro”

A Pastoral da Criança vem liderando uma campanha no sentido de informar a população sobre a importância de colocar os bebês para dormirem de barriga para cima – o que contraria uma antiga crença popular, mas pode evitar a morte súbita, considerada a maior causa de mortes entre bebês de 1 a 12 meses nos países desenvolvidos.

Com o apoio do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Unicef, Criança Esperança e outros organismos internacionais, a campanha é baseada em estudos brasileiros e na publicação Sudden infant death syndrome, de Rachel Y Moon, Rosemary S C Horne, Fern R Hauck (Lancet 2007; 370: 1578–87).

Campanhas semelhantes à “Dormir de barriga para cima é mais seguro” já foram divulgadas nos Estados Unidos e na Inglaterra e segundo Cesar Victora, doutor em Epidemiologia pela London School of Hygiene and Tropical Medicine, pesquisador da UFPel e coordenador do Comitê de Mortalidade Infantil da cidade de Pelotas-RS, há formas de reduzir o risco de morte súbita em bebês e uma delas é deixá-los dormindo de barriga para cima. No entanto, isso ainda é pouco usado pelas mães brasileiras; dados do acompanhamento dos bebês nascidos em 2004, em Pelotas, revelam que somente 21% das crianças aos 3 meses de idade dormem de barriga para cima.

Segundo o pesquisador, a informação de que ao dormir de barriga para cima o bebê vai aspirar o vômito e se afogar não passa de uma crença popular incorreta. Ao deitar de lado ou com a barriga para baixo o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele próprio expira e os riscos de dormir de barriga para baixo são semelhantes a dormir de lado, já que essa posição é instável e muitos bebês rolam e ficam de barriga para baixo. Se uma criança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. No caso da morte súbita, essa reação não acontece e a morte se dá de forma “silenciosa”. Cesar Victora é enfático em responder a quem usa o argumento de que a criança, dormindo de barriga para cima, pode vomitar e se afogar com o vômito: “é melhor engasgar do que morrer”.

Segundo Victora, as evidências científicas são irrefutáveis e as academias de pediatria dos EUA e Inglaterra, por exemplo, já recomendam fortemente deitar o bebê de barriga para cima: “os países que promovem deitar o bebê de barriga para cima reduziram as mortes súbitas em 50%”.

Com informações da Pastoral da Criança – www.pastoraldacrianca.org.br

Fonte: http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2009/23_jun_barriga.htm

Visita - 22/09/2009

Na terça-feira, dia 22 de setembro, recebi a visita de minha madrinha de casamento: Márcia.

Colocamos a nossa conversa em dia, com direito a foto:



Foi uma tarde muito agradável.

Até a próxima postagem...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Leite Materno e Amamentação

Hoje, resolvi falar sobre um assunto que aprendi no curso de gestante: leite materno e amamenntação.

O leite materno pode ser definido como um alimento completo. Ele possui mais de 200 constituintes entre proteínas, açúcar, minerais, vitaminas com gordura em suspensão, agentes imunológicos e nutricionais passados da mãe para o bebê. O leite humano tem desempenho terapêutico especifico a saúde além, é claro, de ser fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança.

"O bebê amamentado com o leite humano vai ter um colesterol mais controlado na fase adulta evitando o surgimento de diversas doenças cardiovasculares", alerta a nutricionista Roseli Rossi. No entanto, o aleitamento materno também faz bem para a saúde da mãe, pois reduz o risco de câncer de ovário e de mama.

Os agentes imunológicos repassados da mãe para o filho através do leite protegem a criança de doenças infecciosas, crônicas e diarréias. Com isso, reduz a mortalidade infantil em decorrência de doenças comuns na primeira infância (pneumonia e diarréia) e ajuda na recuperação durante enfermidades.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno se estenda até o final do segundo ano de vida. O leite humano fornece toda a energia e nutrientes necessários para os primeiros seis meses de vida e continua a fornecer de 1/2 a 1/3 das necessidades da criança até o final do segundo ano de vida.

Adequado para o bebê, o leite materno tem uma composição única para atender as necessidades do ser humano. Dentre os diversos nutrientes, os ácidos graxos (AG) merece atenção devido ao papel do ômega 6 e ômega 3 no crescimento e desenvolvimento. Segunda a FAO/OMS - 1995 a relação de 4:1 até 10:1 (ômega 6: ômega 3) seria ótima para o desenvolvimento da criança e prevenção de doenças na fase adulta.

Os ácidos graxos de cadeia longa têm funções e processos biológicos relacionados com o crescimento ponderal adequado, desenvolvimento adequado do sistema nervoso central e neurológico, influência sobre a consistência das fezes, modulação da resposta imunológica, absorção de diferentes nutrientes, amadurecimento de estruturas relacionadas com a visão ótima da retina, influência nas atividades de enzimas e receptores.

"A boa alimentação desde o nascimento, começando com o aleitamento materno, é a garantia de que a criança crescerá com todo o potencial genético, com maior resistência, energia, vitalidade e saúde", conclui a nutricionista Roseli Rossi.

Benefícios do aleitamento materno:

- O leite materno tem uma composição de nutrientes adequada às necessidades da criança durante todo seu crescimento.

- A amamentação fortalece a musculatura da face e da boca do bebê o que previne futuros problemas na fala e na oclusão dos dentes.

- O consumo de leite materno está relacionado com o desenvolvimento cognitivo e sensorial do bebê.

- A mãe tem uma melhor recuperação do peso normal, pois produzir leite gasta muita energia.

- Fortalecimento do vínculo entre a mãe e o filho garantindo segurança, tranqüilidade, carinho e amor.

A composição do leite humano varia de uma mãe para outra, de um período de lactação para outro e até durante as horas do dia. As variações de mãe para mãe são afetadas por variáveis como a idade materna, número de gestações, saúde, idade gestacional, equilíbrio emocional e ambiente. O estado nutricional da mãe pode influenciar o volume e o conteúdo nutricional do leite, principalmente no que se refere à deficiência de vitaminas e minerais. Especificamente quanto ao volume, há uma relação com o estado de hidratação materna e segundo ALAN (Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 2004) o consumo de álcool pode diminuir não só o volume de leite, mas também o aumento da concentração de gordura e redução da lactose na composição do leite.

A nutricionista Roseli ressalta que durante a lactação não é recomendável se fazer dietas hipocalóricas, pois pode proporcionar deficiências nutricionais para mãe e consequentemente interferirem negativamente na lactação.

Estágios do Leite humano:

O leite materno tem composição variável de acordo com o estágio de lactação.

- Colostro: secretado nos primeiros cinco dias após o parto, de consistência espessa, amarelado pela alta concentração de beta-caroteno. O conteúdo em minerais também é alto, sendo mais rico em sódio, potássio e cloretos do que o leite maduro. Fornece 54kcal/dl. Seu volume varia de 2 a 20 ml/mamada É exatamente que o bebê precisa nos primeiros dias de vida. O colostro é laxativo e auxilia a eliminação do mecônio (primeiras fezes muito escuras). Isto ajuda a evitar a icterícia.

- Leite de Transição: produzido entre o 5º e 15º dia de vida da criança, sofrendo alterações na sua concentração e volume até atingir um volume estável e modificando sua composição até atingir os valores médios do leite maduro.

- Leite Maduro: é o que segue ao leite de transição. Tem volume e composição estáveis. Fornece em média 70 kcal/dl., com volume de 700 a 900 ml/dia. Contém todos os nutrientes que a criança precisa para crescer.

Tipo do Leite Materno durante a Mamada
A principal variação biológica do leite materno é a que ocorre durante a mamada. Segundo estudos, durante a mamada o leite possui dois principais tipos: o leite anterior e o posterior.

- leite anterior: o leite que sai no início é mais aquoso por ter menos gordura e, consequentemente, menos calorias. Como foi explicado no curso, este leite "mata a sede" do bebê.

- leite posterior: o leite posterior tem maior quantidade de gordura e, portanto, mais energia. É o leite que "mata a fome" do bebê.

Desse modo, deve-se garantir que a criança, ao mamar, esvazie um seio em cada mamada para receber o leite posterior. Portanto, aquele conceito antigo onde deveria dar 15 minutos cada mamada, não é mais garantido. Dependendo da mãe, somente era oferecido ao bebê o leite que mata a sede. Dificultando, em alguns casos, a engorda do bebê.

Interferências alimentares no leite humano

O leite materno reflete diretamente os sabores dos alimentos ingeridos pela mãe, principalmente os que apresentam sabor mais acentuado como alho, hortelã, álcool e baunilha. A exposição a estes sabores é um fator determinante na aceitação de alimentos após desmame, levando a criança a preferir alimentos já conhecidos.

"As diferentes substâncias consumidas pela mãe passam diretamente para o leite materno", comenta a nutricionista Roseli.

A passagem de beta-lactoglobulina presente no leite de vaca ingerido pela mãe já foi detectada no leite materno e responsabilizada pelo quadro clínico de alergia de lactentes amamentados exclusivamente ao peito. "A predisposição genética para quadros alérgicos ao lactente pode ser sensibilizado precocemente caso a mãe inclua os alimentos que os contêm em sua dieta", alerta a nutricionista. A suspensão do leite de vaca e seus derivados da dieta da mãe podem eliminar os sintomas, porém esta suspensão deve ser feita com orientação nutricional para que não haja deficiência de nutrientes importantes como, por exemplo, o cálcio.

Condutas alimentares maternas recomendadas durante a amamentação

- Ingestão suficiente de líquidos (água), no mínimo 2 litros de água por dia;

- Uma alimentação rica em cereais integrais, carnes brancas com menores teores de gorduras (grelhadas, assadas e cozidas), leguminosas, alimentos ricos em cálcio (vegetais verde escuros, leite e derivados), legumes e verduras, frutas, azeite de oliva e sementes oleaginosas. A ingestão de peixes, linhaça ou outros alimentos fontes de ômega 3, no mínimo 3 vezes por semana garante os níveis deste ácido graxo essencial no leite materno.

- Evitar a ingestão de álcool, café, chá mate e preto neste período para não interferir na composição e sabor do leite;

- É recomendada a exclusão de algum alimento da dieta, quando houver comprovações de que este alimento faz mal à mãe e ao bebê (como o aumento de cólicas).

Créditos: Clínica Equilibrio Nutricional - Nutricionista Roseli Rossi. Site: www.equilibrionutricional.com.br

Espero que tenham aprendido bastante. Até a próxima postagem...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ficando famoso

Hoje, segunda-feira (20/09/2009), ao agendar a coleta do leite para casa recebi uma proposta: "poderia participar de um programa de tv, para ajudar a divulgar a doação do banco de leite?".

Quem negaria tal pedido? Pois, é... nem eu!

Mas, para pagar um mico sozinha é complicado, então convidei a Juliana e Letícia para participar juntos.

Portanto, não perca a nossa participação no programa de televisão "Ação e Reação" do canal Santa Cecília TV, no dia 26/09/2009 às 13:30hs.

Na foto abaixo, estamos todos:


Da esquerda para a direita: Eu e Raphael, Juliana e sua filha Letícia, a apresentadora Fernanda, a enfermeira Eliane e pediatra Dra. Lais, integrantes da equipe responsável pelo Banco de Leite Humano no Hospital Guilherme Álvaro.

Até a próxima postagem...

Visita 19/09/2009 - Primas

Sabado, dia 19 de setembro de 2009, minhas primas Beatriz (11 anos) e Laryssa (9 anos) vieram aqui em casa para brincar comigo e com a Chiara - minha cachorrinha.
Passamos a tarde inteira brincando, mamando, enchendo a fralda, brincando, mamando,enchendo a fralda... foi muito legal!

E prometi a elas que colocaria no blog, olha a foto:


Da esquerda para a direita: Laryssa, EU, Beatriz e Chiara.

Até a próxima postagem...

sábado, 12 de setembro de 2009

4a. Consulta a Pediatra

Como esta é a primeira postagem sobre as consultas, vou dar um resumo das outras consultas:

* 06/06/09 - nasceu com 3,400kg e 49,0cm de altura.
* 15/06/09 - 9 dias com 3,560kg e 50,0cm de altura.
* 29/06/09 - 23 dias com 4,060kg e 52,5cm de altura.
* 10/08/09 - 2 meses e 4 dias com 6,350kg e 59,0cm de altura.
* 10/09/09 - 3 meses e 4 dias com 7,620kg e 61,5cm de altura.

Até a próxima postagem...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sling


Fonte: Mammy Sling

Dicas úteis de como usar o seu Sling:
1) Você primeiro deve prender o Sling utilizando as argolas como fivela. O Sling vem dobrado em sanfona e é importante manter essa dobra durante a passagem pelas argolas para garantir o melhor manuseio nas regulagens. Ao vestir, o ideal é apoiá-lo no ombro do braço que se utiliza menos.

2) Para bebês recém nascidos, a melhor posição é a deitada. Você deve abrir o Sling formando um saco e pode deitá-lo tanto com a cabeça para o lado da argola, quanto ao contrário.

3) Quando o bebê já está maior, a partir de uns quatro meses, já pode ficar na posição sentado. O próprio tecido irá segurar as costas do bebê ao seu corpo. Depois que adquirir habilidade, poderá levá-lo em suas costas, girando o Sling até essa posição.

4) Acomodado na posição sentado, muitas vezes o bebê irá dormir. Puxando as pernas para um lado só, facilmente você o acomoda deitado. Outra posição bem utilizada é a posição fetal, que proporciona ao bebê a mesma visão de quem o carrega.

5) A sobre do tecido você poderá usar para cobrir o bebê ou dobrá-la colocando para dentro do Sling criando um apoio para a cabeça ou simplesmente para escondê-la.

Outras dicas sobre o sling:
- Você pode amamentar seu filho sem tirá-lo do sling, tanto na posição deitado quanto sentado.

- Utilize a sobra do tecido para maior privacidade. Se preferir a sobra do tecido pode ser escondida dentro do sling.

- Deixe sempre o tecido da parte do ombro como uma concha, evitando que ele amasse ou se acumule próximo ao pescoço.

- Na região das costas, o tecido deve ficar aberto para distribuir melhor o peso e proteger sua coluna.

- Certifique-se de que o bebê esteja firme e próximo ao seu corpo, ajustando a parte de fora da rede onde ele fica, para que ele não penda para longe de você.

- O bebê deverá ficar na altura de sua cintura ou mais alto.

- Na posição sentado, as pernas devem ficar para fora do sling.

- Os joelhos do bebê devem estar flexionados e na altura do umbigo dele.

- Mantenha-se atento ao retirar a criança, fazendo o processo contrário da colocação, usando levemente a inclinação de seu tronco para que sirva como apoio, e sempre uma das mãos dando suporte à criança.

- As possíveis posições de uso estão relacionadas ao controle físico de bebê.
Postado por Mammy Sling às Sábado, Abril 04, 2009 0 comentários

Vantagens de Slingar
Praticidade:
- Você pode carregá-lo para qualquer lugar, é dobrável e lavável!

- Deixam as mãos do seu carregador livre para fazer outras tarefas como: segurar a mão do outro filho, escrever, descer escadas, passear com o cachorro, etc.

- Facilita sua ida a festas e eventos sociais, como por exemplo; casamentos, missas, confraternizações, etc.

Segurança:
- Um dos meios de transporte mais seguros contra sequestro e roubo de crianças,pois o bebê fica preso a você;

Aspectos psicológicos e emocionais:
- O cérebro do bebê é estimulado, o que favorece seu desenvolvimento. Os sentidos do bebê são estimulados, seu bebê vê o mundo que ele vive, em vez do teto de casa ou os joelhos das pessoas .

- Os bebês desenvolvem o sentido de segurança e confiança mais rapidamente, quando carregados frequentemente nos slings, e tornam-se independentes mais cedo ;

- Esta proximidade auxilia no atendimento mais pronto ao chamado do bebê, deixando-o mais calmo. Bebês slingados são mais tranqüilos e seguros, choram menos e dormem melhor.

Aspectos físicos:
- A proximidade mantém o bebê à temperatura da mãe, com os cheiros e barulhos (respiração, batimentos cardíacos...) e embalado de acordo com os movimentos da mãe, como era quando estava na barriga.

- Reduz cólica e regurgitamento, favorece a digestão, indicado também em caso de refluxo;

- Favorece todos os aspectos psicomotores

- Respeita a espinha dorsal do bebê, não há ponto de força.

- Não sobrecarrega os braços dos transportadores, pois divide o peso do bebê pelo ombro, costas e quadril.

- Crianças sentam e andam mais cedo nos países onde essa cultura predomina.

Opnião médica
O Sling e a Prevenção da Displasia do Desenvolvimento do Quadril.

Natália Martins, fisioterapeuta no Hospital Distrital do Pombal, começou a investigar os benefícios do Sling devido à sua aplicação no tratamento da displasia de desenvolvimento do quadril, um defeito na articulação do quadril em que a cabeça do femur não se encontra corretamente colocada na respectiva cavidade.

Esta doença é diagnosticada, geralmente, ao nascer e exige um tratamento complicado.
Nos casos mais graves pode ser necessária uma intervenção cirúrgica ou a utilização de um aparelho que obrigue as pernas a ficarem afastadas, permitindo que o femur rode na cavidade do quadril.

A postura vertical que o Sling proporciona ao bebê é ótima e indicada para este problema. De uma forma agradável contribui para a sua correção, refere a fisioterapeuta, frisando que os benefícios estendem-se também aos bebês que não têm este problema, como forma de prevenção.

Os ligamentos do bebê ainda estão em formação, por isso manter as pernas afastadas é a melhor posição possível para prevenir a manifestação da doença.
Natália Martins acredita que os casos de displasia do quadril estão aumentando devido a hábitos que se perderam: Antes havia muito menos diagnóstico porque as mães andavam mais com os bebês ao colo, encaixados no quadril, e tambêm por causa das fraldas de pano. Ambas as situações obrigavam os bebês a permanecerem mais tempo com as pernas afastadas e evitavam a manifestação da doença.

Por isso, para a fisioterapeuta, o Sling é o melhor meio de transporte para o bebê, sendo também benéfico para a mãe.

É normal a mãe ter dores nas costas no período pós-parto devido à fraqueza dos músculos abdominais e à sobrecarga física causada pelos cuidados ao bebê. Andar com o bebê no bebê-conforto só agrava a situação devido ao peso do conjunto e ao fato de provocar um desvio grande na coluna. Com o Sling, a posição da mãe está correta porque o peso está equilibrado. Para o bebê também é melhor do que estar sempre sentado bebê-conforto.

Comparando o Sling com o canguru, Natália Martins destaca a versatilidade do Sling. O contra do canguru é ter um formato padrão e, por isso, mais difícil de ajustar ao nosso corpo, podendo tornar-se desconfortável.



Até a próxima postagem...